quinta-feira, 31 de março de 2011

Sexo e Drogas. Parceria de Alto Risco

    Para falarmos de sexo e drogas, precisamos saber do que estamos falando. Drogas, para algumas pessoas são apenas "aquelas" que "causam mal", que "viciam". Assim sendo, falam de maconha, cocaína, heroína, ácido lisérgico (LSD).Mas há muitas drogas legalizadas, ou seja que tem sua venda e comercialização permitida por lei! São remédios que causam dependência física e emocional, são o cigarro comum (tabaco), e o álcool (aquele do aperitivo de antes do almoço e do jantar...).


    Agora que chamamos a estas coisas de drogas, já podemos falar delas com o sexo. Sexo é uma expressão da humanidade, é, apesar de aspectos inatos, com os quais nascemos, todo o comportamento sexual no ser humano é aprendido, e muitas vezes mal aprendido!
    O comportamento sexual humano é um comportamento muito complexo e variado, pois seu aprendizado não é formal, a exemplo da educação escolar, e assim faz com que muitas variações existam. Também, o sexo sempre foi utilizado como meio de repressão das pessoas em termos sociais, sendo proibido em determinadas variações através de leis e das religiões. O comportamento sexual é regido pelas leis do homem e das religiões. O certo e o errado ficam pré-determinados. Afora as questões morais sobre sexo e drogas podemos pensar sobre os efeitos negativos das drogas na vida sexual.
    A maconha além de um efeito letárgico, para os fumantes diários poderá haver esterilidade, ou seja, dificuldades em vir a gerar filhos. Após o cessar o uso da maconha a produção de espermatozóides retorna ao comum. Com a baixa de produção de espermatozóides ocorre a diminuição de hormônios masculinos, o que tira a condição fisiológica do desejo sexual; assim teremos falta do apetite sexual, diminuição da procura de sexo (sejam as fantasias sexuais, masturbação ou coito).
    O efeito da cocaína é inibidor para o desejo sexual em si. A necessidade de falar, de se movimentar, de se manter em atividade física geralmente tira o sexo do cardápio. Além da inibição do desejo de sexo, a cocaína deverá diminuir a possibilidade de ereção, conduzindo a episódios de impotência sob uso da substância. Os mesmos efeitos devem ser esperados com o Crak. Apesar disto há relatos de homens que se mantiveram em ato sexual por muito tempo, embora não ejaculassem e nem tivessem prazer orgásmico.
    A heroína, pouco usada no Brasil, pelo seu preço elevado, traz efeitos letárgicos e sensações de prazer sem a necessidade do relacionamento entre as pessoas, incluindo o sexual. Oras então o sexo não é encarado de frente.
    As drogas que causam alucinações traz um efeito que não é sexo: é estar fora da realidade, é estar vendo coisas e sentindo o que não está ao alcance dos sentidos sexuais. Assim é com o LSD, O tão comum tabaco tem sido apontado por alguns pesquisadores como possível causador de impotência. Um desses pesquisadores é o chino-americano Tom Lue. Vindo da Universidade da Califórnia, desde 1987 advoga o efeito negativo do fumo sobre a rigidez da ereção masculina. Suas pesquisas apontam para o efeito facilitador e provocador de impotência, embora outros estudos de outros grupos de pesquisadores possam contradizer estes resultados americanos. Uma condição sempre associada ao fumar é a ansiedade. Fuma-se mais quanto mais ansiosa a pessoa estiver. Com ansiedade homens e mulheres terão maiores dificuldades sexuais, chegando a ser a maior causa de problemas sexuais!
    O álcool, tão usado "socialmente" é bem mais conhecido sobre seus efeitos sobre o sexo. É comum ouvirmos sobre como uma dose de álcool aumenta o desejo sexual, desinibe, facilita o sexo. Com mais algumas doses a impotência é sempre comum par o homem. A mulher deixará de sentir prazer, embora, enquanto esteja eufórica sinta-se bem e feliz. Um problema: para mulheres e homens aumenta muito a dificuldade em sentir orgasmos. Para as mulheres, que já tem grandes dificuldades em ter orgasmos, com álcool ficará pior. Para o homem, além da possibilidade da impotência, muitos experimentarão a falta de ejaculação. O meio termo pode retardar a ejaculação (o que muitos e muitos homens saudarão com alegria, pensando vencer a ejaculação precoce...). Com o uso constante, pelo menos três ou quatro vezes por semana uma dose de bebida destilada ou uma cerveja, poderemos ter problemas de ordem orgânica que atinja o sexo. Com dez ou quinze anos, os nervos são atingidos e o sexo não tem como acontecer, nunca mais.
    Remédios e medicações que são prescritas por médicos e vendidas legalmente em farmácias podem prejudicar o sexo. O mais comum é ouvirmos questionamentos sobre remédios que curem disfunções sexuais, e o que mais podemos ver é quando elas causam esses problemas! As medicações para nervosismo e depressão e outras para problemas mentais tendem a complicar o desejo do sexo. Algumas tem sido indicadas por médicos para curar a ejaculação precoce, o que nem sempre tem os resultados esperados pelo paciente. Outros remédios para tratamentos de várias doenças podem alterar o sexo: para epilepsia, hipertensão, problemas cardíacos ou anti-inflamatórios constantes. Muitas pessoas ficam viciadas em determinados remédios, e até acham que sem ele não terá mais sexo bom, o que muitas vezes é o contrário. Com a dependência de certos remédios, o sexo fica prejudicado devidos aos efeitos secundários daqueles.
    Com relação aos adolescentes, o uso de drogas é muito pior sobre o sexo. No adolescente o sexo é muito importante por ser neste momento iniciado. Qualquer interveniência com o início da vida sexual somente prejudicará a vida sexual futura. Com os adolescente vivendo e necessitando conviver com grupos e ter costumes próprios neste grupo, o uso de qualquer substância será facilmente passado a todos como uma regra a ser seguida e defendida de tudo e de todos. A onipotência vivida pelo jovem em sua adolescência, faz com que não possa acreditar que ficará viciado. O adolescente, sem saber, adicionará problemas a sua vida sexual. Logo nas primeiras vivências sexuais, a soma das substâncias que atrapalham o sexo trará conflitos que precisaram de atenção de um profissional de saúde mais tarde.
    Há algo de comum com as drogas: elas diminuem a capacidade das pessoas em interagirem de modo voluntário e consciente. O envolvimento afetivo é diminuído. É por isso que fazem piada sobre, por exemplo, bêbados: o sexo do bêbado não tem dono! Não tem porque ele nunca integrará a relação sexual (se conseguir tê-la) com a pessoa, e sempre terá uma desculpa: "estava bêbado"!
    Outro coisa comum entre os usuários de drogas é que se eles tem problemas sexuais, com a droga não os enfrentarão diretamente. Se um homem tem impotência, cheirar coca ou fumar crack pode e será uma boa desculpa, não é? A justificativa de que bebeu álcool demais ou cheirou coca demais será usada por aqueles que sentem que sempre vão falhar em seu desempenho sexual.
    As drogas serão sempre usadas como fuga da realidade tão difícil de vivenciar. Para não enfrentar os problemas do dia-a-dia, usa uma droga qualquer para se refugiar. Para não ter que resolver um problema sexual, fugimos pela droga.
                                                                                     Fonte: Desconhecida

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