domingo, 13 de novembro de 2011

A Situação Financeira e a Relação

    Todos sabemos que no mundo capitalista, o dinheiro sempre é primordial a tudo, recebendo exacerbado destaque, e não poderia ser diferente nos relacionamentos. A parte financeira numa relação, muitas vezes pode até gerar problemas de ambos os lados. Por exemplo: Se o homem tem um salário relevante e a mulher não, essa não aceita e sacrifica-se no mercado de trabalho para nivelar-se ao companheiro.
    Pior ainda é quando a mulher tem uma situação financeira mais satisfatória. Vivemos numa cultura machista, onde, desde a era das cavernas, o homem tende a ser o chefe. É muito difícil um homem aceitar um salário inferior ao de sua companheira. Normalmente ele sente-se humilhado, isso mexe com o seu psicológico, deixando-o frustrado e deprimido. E certamente isso pesa na relação.


    Quando isso acontece, o casal, tem que ter maturidade o suficiente para saber administrar a situação. Não adianta ficar apontando erros alheios, caso não haja uma cumplicidade entre o casal. Falando de uma forma prática, o casamento não passa de uma espécie de sociedade, e sendo assim, ambos devem pensar no bem comum, nenhum dos lados deve querer levar a melhor. A intençao do casamento é transformar duas pessoas em uma só.
    A relação deve ser construída com base em sentimentos verdadeiros, pois se esta for somente de fachada, ou se for baseada em paixões frívolas, ou em qualquer outro motivo supérfulo,  ela com certeza não suportará o peso e ruirá. Quando se ama de verdade, se junta tudo na relação: ganhos e perdas, conquistas e derrotas. Para isso não pesar no equilíbrio emocional, os dois têm que se conhecerem muito bem e juntos saberem como solucionar problemas de ordem financeira que poderão aparecer.
    Se o homem ou a mulher souberem lidar com as adversidades que qualquer união traz, o ideal é continuarem sozinhos, tornarem-se somente amigos, pois assim há menos possibilidades de tornarem-se inimigos. Todavia, a partir do momento em que se uniram, devem estar dispostos a ceder, a entrar em consensos, e respeitar o outro, e isso tem que tem que partir do âmago, não por pressão. Não há nada mais belo que duas pessoas juntas, que se amam, e principalmente, são parceiros nas horas boas e também nas ruins, apoiando-se sempre. Lembrem do "... na alegria e na tristeza ... até que a morte os separe!" e sé digam o sim, caso estejam efetivamente dispostos a cumprí-lo e muito certos do que estão fazendo.

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