quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

As mulheres jogam o sexo para escanteio

    A recorrente reclamação masculina de sempre ouvir uma desculpa da parceira quando quer investir em uma transa é, mais do que nunca, atual. A rotina atribulada e o acúmulo de funções - em um momento em que a mulher tem de conciliar a vida profissional com a familiar e a sexual - parecem grandes inimigos da boa onda amorosa entre o casal.
    A psicóloga e terapeuta sexual e de casais Margareth dos Reis explica que a mulher sempre precisa de estimulação para se entregar ao sexo. "Ela precisa de um clima gostoso e do toque do parceiro", diz.
    Cláudya Toledo, também psicóloga e terapeuta sexual, reforça essa necessidade feminina. "A mulher precisa do cultivo das emoções e do romantismo na relação. Ela quer o toque emocional sem a natureza sexual", afirma.
    Margareth dos Reis aponta que a mulher tem um espírito controlador e de liderança, portanto, ela costuma centralizar as múltiplas atividades sejam elas de natureza profissional ou familiar. E, depois de um dia exaustivo, fica difícil manter a energia física para ser doada no ato sexual.
    Por isso, em muitos casos, ela sequer responde a qualquer aproximação do amado cheia de segundas intenções. Uma boa dica de Cláudya Toledo é cuidar da forma física, pois o sedentarismo atrapalha e não ajuda em nada para a reserva de energias.
    Como descreve Margareth dos Reis, o início de um relacionamento desperta um desejo sexual acima da média, por conta da novidade e da experimentação. Contudo, a motivação e o bom entendimento do casal na cama têm de ser continuamente alimentados.
    Algumas causas demonstram quando a mulher começa a deixar o sexo em segundo plano. "Quando o casal cai na rotina conjugal, ambos deixam de fazer o investimento sexual e viram bons amigos", afirma a terapeuta sexual Cláudia Adão, membro da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. "E quando ela menos pensa em sexo, menos vontade de fazer ela tem", alerta a especialista.
    Outros fatores são indícios do problema, como a sobrecarga do dia-a-dia que interfere na disposição, a falta de habilidade do parceiro de manter a conquista, o estímulo inadequado nas preliminares e o constrangimento de a mulher tomar a iniciativa.
    Você costumar adiar o sexo? Diferentemente do homem, que mesmo cansado na maioria das vezes responde a estímulos sexuais, a mulher acaba adiando o sexo ou porque lhe falta disposição física ou porque o parceiro não a estimula adequadamente.
    A terapeuta sexual Cláudya Toledo listou alguns dos comportamentos femininos que indicam a falta do apetite sexual da mulher. Confira quais são:
- Estar sempre com 'dor de cabeça' para evitar o sexo
- Não ter admiração pelas atividades do parceiro
- Não se arrumar com freqüência
- Ser preguiçosa
- Ser egoísta e viver pensando só em si
- Ter dificuldade para aceitar programas novos e diferentes

    É hora de reverter a situação: Margareth dos Reis afirma que a mulher não pode deixar de ter contato com o prazer. "Ela tem de ter a consciência de que o sexo é um dos prazeres da vida", diz. A solução proposta por ela é saber administrar a energia durante as atividades diárias. 
    Já Cláudia Adão ressalta a importância de o casal entender que a vida sexual requer investimento. "Eles precisam reservar um tempo somente para os dois para quebrar a rotina, relembrar os bons tempos de namoro", afirma. De acordo com a terapeuta, a mulher também deve realizar o investimento pessoal. "Ela tem que ter momentos para fazer o que gosta e ainda reservar um tempo para cuidar de si".

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Retorne o ritmo do trabalho após as férias

    Depois das tão desejadas e merecidas férias, é freqüente algumas pessoas sentirem algumas dificuldades em recuperar o ritmo do trabalho. Isso porque quando estamos em férias ou passamos por um feriado prolongado, os sinais temporais decorrentes dos nossos hábitos encontram-se alterados, favorecendo assim que nosso organismo expresse seus ritmos com períodos superiores a 24 horas. É por isso que tendemos, nessas épocas, a dormir e acordar em horários mais tardios. Quando retornamos à nossa rotina habitual de trabalho ou escola, sofremos por alguns dias o que se pode chamar de "adaptação" dos nossos ritmos à uma nova rotina, na qual a obediência ao ciclo de 24 horas é condição obrigatória. Ocorre que essa adaptação não é instantânea, demoramos alguns dias para completar esse ajuste. Logo, é comum sentirmos um relativo mal-estar explicável pelo fato de nossos ritmos não se ajustarem com a mesma velocidade. Mas existem maneiras simples de minimizar a situação e retornar às atividades sem sofrer tanto:
1ª: Procurar reforçar as pistas temporais ambientais, ou seja, claro e escuro, deixando as janelas abertas ao dormir (reforçando a claridade ao amanhecer) pode ser o primeiro passo. A exposição à luz solar no início da manhã também pode acelerar o reajuste.
2ª: Reconhecer que retomar horários (de trabalho, refeições) exige adaptação. Alimentação leve e regular nos dias iniciais podem minimizar a sonolência diurna e potencializar o ajuste dos relógios.
3ª: Voltar progressivamente à vida normal evitando grandes esforços nos primeiros dias ou levar trabalho para casa.
4ª: Praticar desporto é uma boa forma de aliviar as tensões, não as deixando acumular-se, para além dos benefícios que a prática desportiva traz ao organismo. Dormir sete ou oito horas por dia, para ter energia.
5ª: Mentalizar-se que o rendimento no trabalho vai aumentar ao longo dos dias, por isso, começar de forma gradual.


    A instabilidade do mercado e a necessidade dos executivos cumprirem indicadores são as principais causas que levam muitas pessoas a prescindir dos períodos de férias. No entanto, os especialistas afirmam que o descanso e uns dias longe do trabalho são benéficos e fundamentais para manter uma postura equilibrada ao longo do ano, contribuindo para o aumento da motivação e, consequentemente, da produtividade.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Nova pílula ajuda a previnir contágio de HIV em homens


    Pesquisadores norte-americanos anunciaram nesta terça os resultados de eficácia de um novo medicamento de prevenção à AIDS. Ingerida diariamente, a pílula Truvada reduziu em 44% o risco de contaminação com o vírus HIV em homens gays e bissexuais. Brasil e Estados Unidos estão entre os países que fizeram parte do teste.
    Ao todo, 2499 homens participaram do estudo. Metade deles tomou o comprimido Truvada, que contém as drogas tenofovir e entricitabina. A outra metade tomou um placebo. Após dois anos, cem casos de AIDS foram identificados, 36 no primeiro grupo e 64 no segundo. “Isso significa que a ingestão diária do Truvada reduziu o risco de contaminação pelo HIV em 43,8 por cento”, disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, que financiou o estudo.
    Esse é o terceiro grande avanço no tratamento da AIDS nos últimos anos. Em julho de 2010, uma pesquisa mostrou o poder de prevenção ao vírus de um gel para mulheres. Em 2009, outro estudo divulgou uma vacina que exerce efeito parcialmente protetor.
    É um avanço, provavelmente no futuro próximo teremos a cura da AIDS, porém, por enquanto a pílula não garante 100% o contágio do vírus HIV, então, use camisinha sempre.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Sou virgem?!

    O assunto pode parecer ultrapassado, mas paira muita dúvida no ar quando a questão é a virgindade. Afinal, o que é ser virgem? Essa não é uma pergunta fácil de ser respondida, já que não pode ser analisada isoladamente. Existem fatores que interferem nesse conceito, tais como valores morais, éticos, religiosos, a educação recebida e a própria maneira com que cada pessoa pensa no assunto.
Ser ou não ser:
    Virgem seria uma mulher ou homem que nunca teve qualquer tipo de contato sexual. Trocando em miúdos: qualquer tipo de relação entre órgão sexual e partes do corpo, como boca, mão, coxa, ânus, entre muitas outras.
    Para muitas pessoas a perda da virgindade só é concretizada quando acontece a ruptura do hímen com a penetração vaginal, e o especialista em ginecologia e obstetrícia, Dr. Sérgio dos Passos Ramos, esclarece que existe a definição anatômica de virgindade que é hímen íntegro. “Neste caso, somente o rompimento do hímen tiraria a virgindade. Para isto é necessária a introdução do pênis ou de algo parecido para rompê-lo. O dedo, geralmente, não tem essa capacidade”, revela.
    De qualquer maneira, somente o médico ginecologista é capaz de identificar se a menina ainda é virgem ou não, pois são necessários alguns critérios médicos para a identificação do rompimento do hímen.
    E quando a mulher pratica sexo oral ou anal é possível notar? Ocorre alguma mudança corporal quando isso acontece? De acordo com o Dr. Sergio Passos, de maneira alguma outra pessoa identifica que a pessoa praticou sexo oral ou anal.
    Para a maioria das pessoas ser virgem significa não ter tido nenhum contato sexual independente da forma. Quando a mulher já fez sexo anal, oral ou teve qualquer outro tipo de contato sexual, ela já deixou de ser virgem. No entanto, como é um fator mais psicológico do que físico, cabe a cada um interpretar da maneira que achar correto.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Estudo afirma: memória feminina é melhor que memória masculina

    As mulheres costumam reclamar que seus parceiros esquecem tudo, principalmente datas comemorativas, como aniversários de namoro e casamento. Alguns homens, em contrapartida, garantem não ser tão esquecidos assim. Pois uma pesquisa inglesa acabou com as dúvidas: afirma que a memória feminina é melhor que a masculina.


    Para chegar a essa conclusão, os cientistas do Instituto de Educação da Universidade de Londres contaram com a participação de 10 mil pessoas aos 50 anos, incluindo escoceses, ingleses e gauleses. Todos fazem parte do estudo National Child Development, que os acompanha desde o nascimento.
    Os voluntários ouviram dez palavras e tiveram dois minutos para lembrar o maior número possível delas. Em seguida, precisaram listá-las depois de cinco minutos. As mulheres venceram os homens nos dois testes, com placares 5% melhores no primeiro e 8% no segundo.
    Elas foram mais ágeis na terceira etapa. A tarefa era riscar em um minuto mais letras "p" e "w" de um caça-palavras. A próxima atividade era nomear quantos animais conseguissem ao longo de um minuto. Nesse caso, houve empate.
    A diretora da pesquisa, Jane Elliott, disse ao jornal Daily Mail que essa diferença é perceptível também quando são controlados dados como quantas pessoas fumam, bebem e que tipo de trabalho fazem. Apesar de ser uma diferença pequena, ela existe, segundo a pesquisadora.
    Os resultados sugerem que essa diferença tenha uma causa biológica. Uma teoria é de que esteja relacionada aos níveis do hormônio sexual feminino estrogênio.
    Os pesquisadores pretendem retomar os testes nos próximos anos com o intuito de analisar o processo de envelhecimento. Eles esperam que as mulheres se saiam ainda melhor à medida que envelhecem.