sábado, 18 de junho de 2011

Depressão pós-parto

    A depressão pós-parto possui as mesmas características de uma depressão normal, ou seja, a pessoa sente uma tristeza muito grande de caráter prolongado, com perda de auto estima, perda de motivação para a vida, podendo até mesmo tentar o suicídio. Em casos mais graves da depressão pós-parto, algumas mulheres apresentam tendência ao abandono do recém nascido ou mesmo ao seu extermínio.

 

    Sintomas como alterações gastroinstestinais, com ressecamento de boca, de intestino, dores de cabeça, insônias podem ser indícios de uma depressão. Para ser considerado depressão pós-parto é necessário que ela ocorre até o sexto mês após o parto. Essa depressão é prolongada e normalmente necessita de medicamento e acompanhamento psiquiátrico para controlar, pois não é um caso autolimitante. Médicos e familiares devem ficar bem atentos aos sintomas para não se confundirem no diagnóstico. No período pós-parto inicial é comum à mulher passar por um quadro de depressão leve, que não traz maiores conseqüências.  
    Saber se a mulher terá ou depressão após o parto, antes do nascimento do bebê é quse impossível. As mulheres com tendência depressivas anterior à gravidez requerem mais atenção dos familiares. A situação da gestação também é um fator a ser avaliado. Uma gravidez rejeitada, ou uma gestação em que houve problemas mais sérios a nível pessoal pode provocar uma associação do problema com o bebê. Tais fatores também podem desencadear um quadro depressivo caso a mãe acredite que a gravidez foi um mal. Depois do nascimento o que tem de ser observado é a intensidade dos sintomas.
    Não existe um trabalho específico para prevenção de depressão pós-parto, mas o pré-natal, além de orientar a mãe e prevenir uma série de doenças e problemas com a mamãe e o bebê, também serve como prevenção de uma depressão pós-parto. Durante o pré-natal os médicos procuram dar segurança à mãe tanto em termos orgânicos como psicológicos. Fazendo com que a gravidez da paciente seja tranqüila e com um grau de informação significativo, considera-se que o pré-natal é um fator de prevenção contra a depressão pós-parto.

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