terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ciúmes

    O ciúme é considerada uma das emoções humanas mais potentes, e mais destruídoras. Todos nós sentimos ciúmes em alguma ocasião de nossas vidas. Dependendo da personalidade, situação e circunstâncias envolventes, o ciúme pode variar em termos de tipo e de grau de intensidade. Embora existam pessoas com mais e menos tendência para serem ciumentas, a verdade é que ninguém lhe escapa.
    Quem sente ciúmes sempre tem pensamentos e sentimentos negativos em relação à ameaça de perda de algo ou alguém que "possui" e que julga muito importante e precioso. Juntamente com a própria emoção que é o ciúme, juntam-se várias outras emoções, igualmente poderosas: medo, ansiedade, incerteza, insegurança, desconfiança, tristeza, desgosto, raiva, descontrole, vingança, etc.
    O ciúme está intimamente ligado à inveja. A única diferença é que a inveja não envolve o sentimento de perda que está sempre presente no ciúme. Mas ambas são um misto de desconforto e raiva e atormentam aquele que cobiça algo que outra pessoa tem. Quanto mais baixa for a auto-estima, mais propensa está a pessoa de sofrer com essas emoções. Ciúme e inveja desviam o foco de quem os sentem para os cuidados com a própria vida, tão preocupado fica com a vida de outra pessoa. Por outro lado, se enfrentados, podem levar a atitudes positivas como melhorar a aparência, desenvolver novas habilidades e trabalhar a auto-estima.
    Quando o ciúme toca os relacionamentos afetivos, qualquer coisa poderá ser motivo para alimentar um espírito de competição e de disputa. Com isso, a pessoa que era dócil, compreensiva e companheira, torna-se áspera, agressiva nas respostas e pouco solícita. Isto, certamente poderá destruir uma convivência que anteriormente era saudável. Entretanto, se questionada, essa pessoa prontamente justificará seu comportamento com outras respostas. Dificilmente admitirá sentimento de ciúme.


    É muito difícil conviver com uma pessoa ciumenta, principalmente, quando esta não admite, ou nem tem consciência do seu problema. O primeiro, e mais difícil, passo é a conscientização, porém depois de ciente da situação o ciumento deve, em casos mais graves, procurar uma forma de tratamento, uma psicoteraria por exemplo. O profissional irá orientá-lo e conscientizá-lo da melhor forma de eragir perante as situações. E se possível, um grupo ed apoio também. Em casos mais brandos pode ser tratado através da ajuda do parceiro, estabelecendo-se um diálogo franco e aberto de encontro, com a reflexão sobre o que sentem um pelo outro e sobre tudo o que possa levar a uma melhoria da relação, para que esse aspecto não se torne limitador e perturbador. O ideal é que a pessoa que sofre com o excesso de ciúmes, ache uma forma de solucionar seu probblema, pois ele pode minar e acabar com um relacionamento.

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