sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Amores Doentios

    Muitas pessoas vivem relações doentias das quais não querem ou não conseguem sair. É que o amor é associado ao que vemos nas novelas, nos filmes, nos livros: um caminho cheio de obstáculos por onde a mocinha passa para, no final, encontrar o príncipe encantado. Mas a vida não é uma ficção, assim como o amor doentio não é amor. O amor verdadeiro se baseia no respeito, no companheirismo, na paixão, na amizade e no entendimento. O amor doentio provoca baixa autoestima, agressividade, depressão e transtornos de ansiedade.


    Veja essas dicas do que fazer nesses casos:
1ª: Seja realista. Veja o seu companheiro como ele realmente é e não como você gostaria que ele fosse. Não se engane. Às vezes precisamos tanto de afeto que só enxergamos aquilo que queremos.
2ª: Descarte frases como “sem ele eu não vivo” ou “não posso viver sem ele”. Por mais romântica que esta ideia possa ser, ela não é correta. Você pode escolher ou preferir estar com uma determinada pessoa. Mas, caso isso não aconteça, a sua vida continuará de qualquer maneira.
3ª: Invista em você mesma (o) o tempo que você passa pensando no seu companheiro. Uma pessoa que se conhece e sabe o que quer é muito mais interessante e sedutora.
4ª: O amor patológico é uma doença que causa tanta dependência quanto as drogas e pode se transformar em uma obsessão: a pessoa volta a própria vida para o companheiro e acaba sufocando-o. Se você vive uma história assim e não consegue sair dela sozinha, procure ajuda.
5ª: Aceite o seu companheiro do jeito que ele é e não tente mudá-lo. O amor só pode ser saudável entre pessoas livres e diferentes.
6ª: Reflita e conheça a si mesma (o), saiba quais são as suas carências e trabalhe sobre elas. Muitas vezes pretendemos que o nosso companheiro “preencha” os nossos “vazios” e acalme a nossa ansiedade. Reforce a sua autoestima e não espere que o outro faça isso por você.
7ª: O amor não deve se basear nas suas necessidades. Ele deve ser consequência de uma escolha.
8ª: Aprenda a curtir a solidão. Um casal não deve se formar pela impossibilidade de cada um viver sozinho.

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