quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Esquecer é Difícil, porém Possível

    Como num passe de mágica, passamos a nos sentir atraídos por outrem. As vezes um desconhecido, outras, um conhecido, ou mesmo um amigo. Até então, você não vivenciou nada desse tipo com a pessoa. Se eram amigos, vocês já se conheciam bastante, porém de outro ângulo. Em uma relação as coisas são bem diferentes.
    Quando começamos a namorar, tudo é deveras perfeito, muito belo. Tal sentimento de perfeição ainda persiste por uns tempos, e tudo é lindo, pelo menos no início.
    O casal recém enamorado, vive em total êxtase, um completo mar de rosas, até que começam os atritos, os desentendimentos, as brigas. Estar em um relacionamento estável não é fácil. E amar vai além de afirmar morrer por aquela pessoa.
    O relacionamento desgastou-se a um ponto não mais suportável. Conversas e mudanças não foram o suficiente para salvar a relação. Aquilo que parecia um amor eterno chega ao fim. Agora aparece o problema mais difícil para a maioria das pessoas, esquecer. Não esquecer tudo o que viveram necessariamente, mas esquecer a pessoa amada no passado. Parar de pensar nela a todo instante, e dejesar que tudo volte com dantes foi, pois aquilo não mais voltará.
    Quando nos apaixonamos, não sabemos porquê isso acontece. É uma situação mágica, que só quem já viveu sabe, ao olhos do apaixonado, a vida passa a ter cores mais cintilantes e tons mais vibrantes. Se apaixonar não está em nossas mãos, é involuntário. Já esquecer depende primordialmente de nós. Bem sei que não é nada fácil, todavia você tem que seguir em frente e algumas coisas podem ajudar no seu trajeto.


    O primeiro passo é compreender e aceitar o término da relação, sem neuras, culpas, transtornos, etc. Somente aceitar. Para ajudar a tirar o dito cujo (a) da cabeça, mude hábitos, objetos e ações que vocês costumavam fazer juntos, e/ou que o(a) tragam a seus pensamentos. Agora não fique curtindo a crise em casa. Saia, divirta-se, curta a vida, aceite aquele convite fabulosos dos amigos para aquele programão, ou arrume alguma outra coisa, fuja da solidão e do marasmo. Enfiar a cara no trabalho e coisas do tipo também pode ser uma boa pedida. Por fim, há aquele ditado que afirma que só se cura um amor com outro amor maior. Não é uma má ideia, se você achar que já tem estrutura psicológica para envolver-se com outra pessoa, e desde que você não arrume qualquer coisa e nem magoe essa pessoa, é uma boa atitude. E caso não esteja preparada(o), somente curta, experimente ficar sem qualquer compromisso.
    O fim de (quase) todo relacionamento afetivo dói, dói muito. E não é exclusividade de ninguém. Assim como para conquistar alguém, também para esquecer alguém vale tudo (desde que não fira nem a você, nem a terceiros). Só lembre de uma coisa, aconteça o que acontecer, não perca a auto-estima, não se subjugue, e não entre em depressão. Ninguém merece tal reação!

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